terça-feira, dezembro 29, 2009

Reconhecimento.


Um dia me disseram que ter medo do escuro é coisa mais comum que existe,

por extensão então, comecei a pensar que todos eles eram comuns.

Me disseram bem logo que ter medo é coisa pra quem é fraco,

pra quem tem fome

e pra quem não tem fé.

Acreditei nisso por um tempo (este, demorou bem mais do que esperava), confesso!

Passei assim, a perder-me em mim mesma...

Como alguém que não sabe bem onde pisa e onde quer pisar

Tive febre,

Tive sono,

Tive insônia,

Tive moleza

Coisas essas que me fizeram dispertar pra algo novo

Pro desconhecido

A encontrar em mim e nos outros aquilo que nunca busquei,

Simplesmente por medo!


Depois disso tudo acordei,

Olhei pra dentro de mim mesma

Passei a entender que o escuro não possui o medo,

mas que o medo possui o escuro

E que assim como todos os males tem seu lado bom

Todos os medos, tem suas vantagens...





(by Maysa Baldez)

Na memória.


Um dia me disseram que Amizade não era coisa fácil de se
encontrar
Pois ela não se encontrava bem aqui,
Mas lá longe, em Alto Mar
Mar bravo,
Mar grande,
Cheio de Ondas e Turbulações
Onde trazem
e levam os barquinhos a qualquer posição.

Esse Mar,
Ora amável,
Ora feroz
Tem por dom
Aproximar e Afastar os barquinhos de acordo
com a sua vontade
Felizmente,
Só não é capaz de tirar a memória do
encontro de um com o outro e suas histórias.
(by Maysa Baldez)

quinta-feira, novembro 12, 2009

Cotidiano.

Minha vida é assim: há dias de caça e dias de caçador. Pena que meus dias de caça estejam estendendo-se muito. E ser" vítima", pareça ser bem cômodo pra quem não sabe bem onde pisar... ¬¬


(by Maysa Baldez)

.de Partida - . de Chegada.

Escrevo a noite, antes de dormir, na mensagem de texto do meu celular. Creio que pra me fixar . Pra deixar num dia tudo aquilo que lhe pertence.
[Faço isso durante aquela meia hora (aqueeela) em que passa todos os acontecimentos do dia na cabeça, isto é, quando não se tem um dia daqueles em que o cansaço não deixa nenhuma brecha pra nossa imagino-(frusta)-ção].
E no dia seguinte (acordada!), me ponho a passar pro papel as percepções de um dia que já se foi, mas que me deixou ensinamentos perpétuos. Foi assim com este texto e provavelmente será com muitos outros.
Tenho frases, analogias, dúvidas que nem ao menos sei se se originaram em mim, se não as peguei emprestada de um livro, um livro ou um ser (morto) humano vivente; de um falatório na esquina, uma conversa de bonecas ou, ainda, de um pensamento falante.
Só sei que todos eles agora também me pertencem e me servem de ajuda própria e expropriada. Me vejo atravez de vocês. E espero um dia ser vista atravez de mim. Nada do que eu contar é só pra mim, ou só para vocês. Sendo assim:(ponto continuando).