terça-feira, dezembro 29, 2009

Na memória.


Um dia me disseram que Amizade não era coisa fácil de se
encontrar
Pois ela não se encontrava bem aqui,
Mas lá longe, em Alto Mar
Mar bravo,
Mar grande,
Cheio de Ondas e Turbulações
Onde trazem
e levam os barquinhos a qualquer posição.

Esse Mar,
Ora amável,
Ora feroz
Tem por dom
Aproximar e Afastar os barquinhos de acordo
com a sua vontade
Felizmente,
Só não é capaz de tirar a memória do
encontro de um com o outro e suas histórias.
(by Maysa Baldez)

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.de Partida - . de Chegada.

Escrevo a noite, antes de dormir, na mensagem de texto do meu celular. Creio que pra me fixar . Pra deixar num dia tudo aquilo que lhe pertence.
[Faço isso durante aquela meia hora (aqueeela) em que passa todos os acontecimentos do dia na cabeça, isto é, quando não se tem um dia daqueles em que o cansaço não deixa nenhuma brecha pra nossa imagino-(frusta)-ção].
E no dia seguinte (acordada!), me ponho a passar pro papel as percepções de um dia que já se foi, mas que me deixou ensinamentos perpétuos. Foi assim com este texto e provavelmente será com muitos outros.
Tenho frases, analogias, dúvidas que nem ao menos sei se se originaram em mim, se não as peguei emprestada de um livro, um livro ou um ser (morto) humano vivente; de um falatório na esquina, uma conversa de bonecas ou, ainda, de um pensamento falante.
Só sei que todos eles agora também me pertencem e me servem de ajuda própria e expropriada. Me vejo atravez de vocês. E espero um dia ser vista atravez de mim. Nada do que eu contar é só pra mim, ou só para vocês. Sendo assim:(ponto continuando).